quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Celebração

Desde pequena freqüentei a igreja católica, sou batizada, catequizada, crismada... Sempre segui todo o ritual, afinal nunca havia me questionado, muito menos questionado a minha religião... e também, minha família sempre seguiu todos esses rituais, que para mim, hoje são um tanto contraditórios. Quando obtive certo entendimento e soube discernir algumas coisas que aconteciam ao meu redor, pude perceber e passei a questionar algumas situações e imposições da igreja católica. Não deixei de crer, mas me abri para poder conhecer outras religiões. Amante da história pude me dedicar um pouco no estudo de diversas delas. Inclusive, quando fiz meu projeto de TCC na faculdade, minha primeira opção foi fazer um trabalho sobre religiões. Queria “inventar” uma nova religião, misturando um pouquinho de cada... queria sair dessa mesmice... queria inovar... Mas acabei mesmo escrevendo sobre educação. Um tema, não mais nem menos difícil que religião... Mas, mais comum e menos polêmico.
Enfim, busco o melhor a cada dia, e procuro me identificar com alguma coisinha de cada religião, “pego” um pouquinho de cada, somo a minha fé, adiciono a minha crença... e assim me sinto em paz!
Contudo, alguns meses atrás fui convidada para ser madrinha de crisma de uma menina muito especial em minha vida! Uma menina iluminada e cheia de vida, a qual eu tenho muito orgulho!
E veja como a vida é engraçada, com todas minhas inquietações perante a igreja católica, serei madrinha de crisma. Aceitei o convite, pois acho esse ritual da Igreja Católica, muito gratificante. Gratificante não pelo rito em si, mas pela situação consciente que o ser humano atinge para passar por esse momento simbólico, porém não menos importante que qualquer outro.
Honrada e cheia de fé confirmarei junto a minha afilhada todo o amor existente entre nós!

“A Igreja Católica afirma que da celebração deste sacramento resulta a efusão especial do Espírito Santo, o aprofundamento e crescimento da graça batismal e do sentido da filiação divina, une o crismando mais solidamente a Cristo, aumenta os dons do Espírito Santo, torna mais perfeita a sua vinculação com a Igreja e concede uma especial graça para testemunhar a fé. A doutrina sobre este sacramento afirma que ele imprime "caráter", como que se deixasse na alma um selo ou marca indelével que vincula o crismando como se fosse uma "propriedade" de Cristo.” (Wikipédia)

Beijinhos...

E até a próxima!!!

Um comentário:

Tati disse...

Por esse questionamento saí da Igreja aos 16 anos e nunca mais voltei...
mas gosto do ritual, qualquer que seja, me passaa sensação do elemento folclórico...
beijos