sexta-feira, 25 de maio de 2007

Bodas de Prata

"O que falta a todas as mulheres para fazerem uma carreira brilhante é uma esposa em casa." - Margareth Mead

Hoje dedico meu post aos meus "velhinhos", que ainda nem são tão velhinhos assim, apesar de já terem completados 25 anos de casados... E por sinal, modéstia a parte dizendo, 25 anos BEM CASADOS!!!!
Haja paciência para se conquistar algo a mais como esses dois conquistaram. Além do respeito mútuo, toda a dedicação e superação para se criar três filhos, serem felizes como nunca vi um casal. Tudo bem, eu sei que sou suspeita, afinal estou falando de meus pais: Evair e Elisabeth (mais conhecida por Bebé). Mas é incrível como viveram e vivem bem apesar dos percalços da vida.
Por esse e alguns muitos outros motivos que dedico minhas palavras a essas duas pessoas gigantes de coração e alma. É com imenso orgulho que na terça-feira, 21 de maio de 2007, não pude deixar de me emocionar com as Bodas de Prata deles.
Para não passar batido, e eu acho que realmente não poderia deixar passar, foi celebrada uma missa, cá entre nós lindíssima celebração onde pudemos (me incluo nessa pelo motivo de "ter sido a culpada" dessa história toda) reafirmar o amor, a união, o respeito, a lealdade, a sinceridade que existiu e existe nesse casal.
Bom... tudo começou a um tempo atrás quando o portão da casa de meu avô Alemão (pai da minha mãe) ainda era fechado com uma tramela... coisa antiga, mas não muito longe daqui. Era paixão! Imaginem, meu pai tinha 18 anos servia o exército ainda, e minha mãe com 16 ainda cursava o ensino médio... Namoraram aproximadamente dois anos. Entre fugas da "guarda do exército" e muita discoteca nos bons tempos do Itatiba Esporte Clube (clube da cidade do interiorrrr)... o namoro foi esquentando, como naturalmente esquenta nessa fase de transição da adolescência para a juventude. Eu, a primogênita, pronta para desfrutar da vida terrestre resolvi apimentar a relação, e num desses amassos achei que hora de chegar!!!
Minha mãe, filha caçula de seis mulheres... grávida!!! Grávida aos 17 anos!!! Teve que casar!
A vida nem sempre foi fácil para nós... Minhas avós diziam: "duas crianças para cuidar de outra!" Preocupação natural de mães... eu acho?!
Enfim, aos 23 anos minha mãe já tinha três crianças. Hoje brincamos que eles não tinham TV em casa... por isso a rapidez na reprodução!!!
Mas isso não impediu de continuarem se amando e construindo algo a mais.
Hoje me sinto plena nessa família e completamente orgulhosa! E agradeço por ter sido a "apressadinha"!!!
Deixo aqui meus PARABÉNS a esse casal que sempre buscaram algo a mais nessa vida, e construíram, sem nenhuma dúvida, uma família repleta de luz e magia!
Pai e Mãe amo muito vocês!!!

Beijinhos...

E até a próxima!

9 comentários:

A Autora disse...

que bonito Carol. Úm casal realmente feliz e não apenas exemplo de plástico é sempre louvável e lindo..tb fui apressadinha, dizem que fui feita atrás da porta pode? meus pais hoje não vivem mais juntos, ams se amaram muito e eu tb amo muito os dois...
bem vinda ao mundo virtual...sou uma das bebês daqui...ainda nem engatinho...tem muita fera...é um tesão...vamos trocando chupetas e mamadeiras
beijão
ps: pratico yôga com a lindona da Tati...adoro ela
Carol Montone

Tati disse...

explicada sua pressa na vida, hein? Já chegou correndo......
Tremela??????? Dá pra explicar o que diabo vem a ser isso????
Lá na URBE nunca vi desses trens....
rsrs
beijo

Ana Carolina disse...

Carol Montone espero sim compartilhar chupetas e mamadeiras... realmente é muito bom fazer parte desse mundo virtual.
Quanto aos meus pais e o que sentem um pelo outro é realmente gratificante ter sido "apressadinha"!

Tati, acho que existiu sim na URBE a tramela, mas lá pelos anos 1910!!! rsrsrsrs
Tramela= pecinha de madeira que gira ao redor de um prego, era usada para fechar portas, portões, janelas... Aqui na roça em 1980 ainda existia esse "trem"!!!!

Beijinhos...

Sofia disse...

Carol,
Cheguei aqui através da Jeca e achei linda a história dos seus pais. Os meus também são da "roça" e a tal tramela é minha velha conhecida ahahahahaha
Abraços,

Ana Carolina disse...

Que bacana Sofia... temos algo em comum!!! hehehehe
E o mais engraçado é que a roça tem coisas que nem o pessoal "urbanizado" faz idéia!!!
Obrigada por partilhar desse ainda recém nascido blog... Espero sua visita mais vezes!

Carol Montone, vc foi feita atrás da porta... e eu?!... A história que contam é demais... Diz minha avó (mãe do meu pais) que meu pai tinha quebrado a perna num jogo de futebol e estava de repouso... Minha avó ia sair, e pediu para a minha mãe cuidar dele, deixou os dois em casa sozinhos... já sabe o que aconteceu depois né?!...

Beijinhos...

Capitão-Mor disse...

Cheguei aqui, aconselhado pela Tati. Gostei bastante...
Realmente, nos tempos actuais, um casamento de 25 anos (e feliz) é digno de celebração!!!
Bom fim de semana

Tati disse...

obá, bom vir aqui e ver meus blog amigos comentando no seu espaço.....
beijo

Ana Carolina disse...

Valeu Tati!!!
Graças a você meu blog tá "bombando"!!!! hahahahahaha
Beijinho!

Anônimo disse...

Chorei Cá! Seus pais são uns fofos, e transpiram felicidade no casamento! Não é a toa que eles tem filhos tão maravilhosos...

Bjuu